Amantine Lucile Aurore Dupin, baronesa Dudevant, mais conhecida pelo seu pseudônimo literário de George Sand, (1 de julho de 1804 em Paris, França – 8 de junho de 1876 em Nohant, França). Escritora, e novelista francêsa Passou a usar o pseudônimo de George Sand em 1832, quando escreveu, sozinha, o romance "Indiana", que fez grande sucesso. De 1832 a 1837, escreveu romances de amor, notadamente, além de "Indiana", "Valentina" (Valentine, 1832) e "Lélia" (1833). Esses romances refletem seus próprios desejos e frustrações, advogam o direito da mulher de ter um amor sincero e dirigir sua própria vida. George Sand nutria um profundo interesse pela Maçonaria, documentado não só pela presença de muitos livros maçônicos em sua biblioteca pessoal, como também pela correspondência que manteve com destacados maçons de sua época como Pierre Leroux, Louis Blanc, Ledru Rollin, Franz Liszt, Henri Heine, Arago, Stendhal, Mazzini, Armand Barbès e Émile Littré. Ficou conhecida por suas ligações amorosas com Frédéric Chopin e com o poeta Alfred de Musset, e por desafiar as convenções sociais fumando charutos e usando roupas masculinas. Atribui-se a ela o mérito de ter sido a primeira mulher a viver de sua produção literária. Além de seus comentados relacionamentos, Sand também tinha outros hábitos incomuns para sua época. Às vezes, vestia-se com roupas masculinas por diversão ou praticidade. Também tinha o costume de fumar em público, num tempo em que isso era inaceitável para uma mulher. Comentava-se, ainda, sobre a grande quantidade de obras que produzia como sendo uma característica pouco feminina. Seu avô paterno, Maurice de Saxe, vencedor da batalha de Fontenoy, fez parte da Ordem Maçônica, tendo chegado a disputar as eleições para o Grão-Mestrado da Grande Loja da França em 1737.
Diz ela em uma carta a seu filho Maurice, datada de 8 de julho de 1843: “Estou mergulhada na Franco-Maçonaria até as orelhas, não saio do Kadosh do Rosa-Cruz e do Sublime Escocês. Sairá daí um romance dos mais misteriosos. Estou a tua espera para encontrar as origens de tudo isso na História de Henri Martin, nos Templários, etc”. Ela se referia ao romance A Condessa de Rudolstadt.
Fonte: A Maçonaria na Literatura Universal, Irm.'. Ricardo Mário Gonçalves. Loja “Quintino Bocaiúva” – Nº 10
No livro Consuelo, e em sua seqüência, A Condessa de Rudolstadt, romances de George Sand que a autora expõe seu credo socialista, místico e utópico, que estão mais presentes as influências de suas leituras e pesquisas maçônicas.
Consuelo é uma cantora lírica de voz maravilhosa, natural da Boêmia, que inicia sua carreira em Veneza, no século XVIII, sob a proteção do maestro Porpora que a faz cantar primeiro na igreja e depois na ópera. Fugindo da Itália, percorre a Europa Central e chega a um castelo isolado nos Montes Cárpatos, onde a nobre família Rudolstadt vive uma existência lúgubre, segregada do mundo. Lá ela conhece Albert, um homem estranho que leva uma vida ascética e atormentada, estando quase à beira da loucura. Ele sofre na carne os tormentos de seu povo tcheco oprimido, e julga ser a reencarnação de Zizka, um antigo herói patriótico de sua nação. Ele costuma se isolar numa câmara subterrânea do castelo, onde se entrega à meditação e toca violão. Ele se apaixona por Consuelo à primeira vista, e a cantora, por sua vez, vai pouco a pouco cedendo ao feitiço do estranho personagem. Consuelo, para encontrar Albert em seu esconderijo, é obrigada a percorrer os subterrâneos do castelo com uma tocha na mão, fazendo uma verdadeira viagem iniciática em que passa vitoriosamente pelas provas dos elementos; terra, água, fogo e ar.
Obrigada por circunstâncias adversas a se afastar do castelo, Consuelo perambula pela Áustria, em companhia do jovem músico Joseph Haydn, sem saber que ele será iniciado maçom em 1785, na presença de Mozart... Volta por fim ao castelo, onde encontra Albert agonizante. Desposa-o antes que ele morra, o a torna a Condessa de Rudolstadt. Passa então a viver na Prússia, a convite do rei maçom Frederico II que, depois de muitas peripécias, a encerra numa masmorra de onde ela foge, com o auxílio de uma misteriosa organização denominada “Os Invisíveis”. É conduzida então a um castelo pertencente a um príncipe adepto dessa organização, que providenciará sua iniciação à mesma. Inicialmente, Consuelo é conduzida à Câmara de Reflexões, uma biblioteca onde encontra a sua disposição as obras dos filósofos de todas as nações, e também manuscritos secretos preservados das perseguições da Inquisição. Depois, durante sua iniciação, o príncipe iniciador lhe diz o seguinte:
Nós professamos o princípio da igualdade divina entre homem e mulher... Nós te faremos entrar em toda parte. Saberás o segredo da Franco-Maçonaria, nobre confraria que, nas formas mais variadas,... trabalha para organizar a prática e difundir a noção de Igualdade. Receberás os graus de todos os ritos, ainda que as mulheres só sejam admitidas nos mesmos por adoção, sem ter acesso a todos os pontos da doutrina. Nós te trataremos como homem, te daremos todas as insígnias, títulos e fórmulas necessárias para as relações que faremos estabelecer com as Lojas, e para as negociações de que te encarregaremos com elas.
Finalmente, no encerramento de seu ritual de iniciação, Consuelo bebe na taça que pertencera a Zizka, o herói do povo tcheco, símbolo da liberdade contra a opressão.
George Sand
Moderadores: Mannaz, joaquimvillalta, danielriveros, Yuguito, ixvilla
George Sand
“Coluna Cultural Maçônica”
ARLS.'. Ordem e Justiça
Leonardo C. Ferreira.
Assis - SP Brasil
ARLS.'. Ordem e Justiça
Leonardo C. Ferreira.
Assis - SP Brasil
-
- Maestra Masona
- Mensajes: 4194
- Registrado: Lun Sep 10, 2007 6:26 pm
- Obediencia: Grande Oriente Ibérico
George Sand , Amandine-Aurore-Lucille Dupin
George Sand nació en París, el 1 de julio de 1804
Fue educada durante gran parte de su infancia por su abuela en la localidad de Nohant, en el condado de Berry, en Francia.
Es este lugar que luego aparecería en algunas de sus novelas
En 1822, cuando contaba 18 años, contrajo matrimonio con el Baron Casimir Dudevant con quien tuvo dos hijos, Maurice y Solange.
En 1931 ella le deja, llevándose a sus dos hijos y se instala en París en casa del novelista Jules Sandeau de quien adopta la primera parte del apellido.

Su primera novela, Rosa y Blanco ("Rose Et Blanche"), fue escrito en 1831 en colaboración con Jules Sandeau

Aurora Dupin se convierte entonces en George Sand, se viste de hombre y fuma puros, aunque continuaba vistiéndose con prendas femeninas en reuniones sociales.
Este "disfraz" masculino le permitió circular más libremente en París, y obtuvo de esta forma, un acceso a lugares que de otra manera hubieran estado negados para una mujer de su condición social.
Periodista, vive de su pluma, y su primera novela, Indiana, (1832), es un éxito.
.................................
Las críticas no se hicieron esperar,
como muestra esta caricatura
Escribió "Valentina", "Lelia", "Jacques", "Mauprat", obras novelescas y líricas, cargadas de rebelión que, según el Diccionario Enciclopédico de la Literatura Francesa, celebran "incansablemente la pasión sensual e idealista a la vez, pero siempre perdida y excesiva; el amor en lucha contra los prejuicios y la sociedad". A imagen y semejanza de la vida que llevaba entonces su autora.
George Sand pintada por Delacroix
Sand se enfrenta en repetidas ocasiones a los prejuicios por sus amores sucesivos.
Mantuvo una relación con Alfred de Musset durante el verano de 1833.

Musset posteriormente le dedicaría un libro: "Confesión de un hijo del siglo"


George Sand nació en París, el 1 de julio de 1804

Fue educada durante gran parte de su infancia por su abuela en la localidad de Nohant, en el condado de Berry, en Francia.
Es este lugar que luego aparecería en algunas de sus novelas

En 1822, cuando contaba 18 años, contrajo matrimonio con el Baron Casimir Dudevant con quien tuvo dos hijos, Maurice y Solange.
En 1931 ella le deja, llevándose a sus dos hijos y se instala en París en casa del novelista Jules Sandeau de quien adopta la primera parte del apellido.

Su primera novela, Rosa y Blanco ("Rose Et Blanche"), fue escrito en 1831 en colaboración con Jules Sandeau

Aurora Dupin se convierte entonces en George Sand, se viste de hombre y fuma puros, aunque continuaba vistiéndose con prendas femeninas en reuniones sociales.
Este "disfraz" masculino le permitió circular más libremente en París, y obtuvo de esta forma, un acceso a lugares que de otra manera hubieran estado negados para una mujer de su condición social.
Periodista, vive de su pluma, y su primera novela, Indiana, (1832), es un éxito.


Las críticas no se hicieron esperar,
como muestra esta caricatura

Escribió "Valentina", "Lelia", "Jacques", "Mauprat", obras novelescas y líricas, cargadas de rebelión que, según el Diccionario Enciclopédico de la Literatura Francesa, celebran "incansablemente la pasión sensual e idealista a la vez, pero siempre perdida y excesiva; el amor en lucha contra los prejuicios y la sociedad". A imagen y semejanza de la vida que llevaba entonces su autora.
George Sand pintada por Delacroix
Sand se enfrenta en repetidas ocasiones a los prejuicios por sus amores sucesivos.
Mantuvo una relación con Alfred de Musset durante el verano de 1833.

Musset posteriormente le dedicaría un libro: "Confesión de un hijo del siglo"

-
- Maestra Masona
- Mensajes: 4194
- Registrado: Lun Sep 10, 2007 6:26 pm
- Obediencia: Grande Oriente Ibérico
George Sand
Como ha explicado Leo, George Sand tuvo una gran relación con la Masonería. Su frase escrita a su hijo es más que gráfica: "Estoy sumergida en la Francmasonería hasta las orejas"
¿Hasta qué punto lo estuvo? Imposible saberlo.
En cualquier caso resulta muy curioso el texto de "La Condessa de Rudolstadt" que nos ha ofrecido Leo.
En marzo de 1834 tuvo una relación amorosa con Franz Liszt
En este curioso cuadro pintado por Josef Danhauser en 1840, Franz Liszt está al piano.
George Sand, a su izquierda, se sienta al lado de Alejandro Dumas.
Sentada en el suelo la condesa Marie d'Agoult y de pie Hector Berlioz, Niccolò Paganini, y Giacomo Rossini

Entre sus novelas de más éxito destacan "El compañero de Francia" (1840), "Consuelo" (1842-43) y "Los maestros soñadores" (1853)

George Sand amó al compositor y pianista polaco Frédéric Chopin, con quien vivirá diez años
En el monasterio de Valldemossa, en Mallorca, George Sand pasó el invierno de 1838 con sus hijos y Chopin.
Chopin se encontraba enfermo de tuberculosis y esperaban que aquel lugar mejorase su dolencia.
Este viaje fue luego descrito en su libro "Un invierno en Mallorca" (Un hiver à Majorque), publicado en 1855.

El hermoso lugar puede visitarse, pues hoy en día es un museo dedicado a ambos artistas, conservando el mobiliario de entonces, incluído el piano en el que Chopin interpretaba su música.



Pequeño puerto pesquero de Valldemossa

Pese a la belleza del lugar, la estancia de la pareja no fue muy agradable por culpa de la hostilidad de los vecinos, todo ello queda reflejado en Invierno en Mallorca, la obra que Sand escribió durante aquellos meses

Entre sus obras de teatro y autobiográficas se encuentran "Historia de mi vida" (Historie de ma vie, 1855), "Elle et Lui" (Ella y él,1859) donde cuenta su relación con Musset; "Journal Intime" (obra que se publicara póstumamente en 1926), y "Correspondencia."
Además, George Sand escribió varios textos acerca de críticas literarias y políticos.


Como ha explicado Leo, George Sand tuvo una gran relación con la Masonería. Su frase escrita a su hijo es más que gráfica: "Estoy sumergida en la Francmasonería hasta las orejas"
¿Hasta qué punto lo estuvo? Imposible saberlo.
En cualquier caso resulta muy curioso el texto de "La Condessa de Rudolstadt" que nos ha ofrecido Leo.
En marzo de 1834 tuvo una relación amorosa con Franz Liszt

En este curioso cuadro pintado por Josef Danhauser en 1840, Franz Liszt está al piano.
George Sand, a su izquierda, se sienta al lado de Alejandro Dumas.
Sentada en el suelo la condesa Marie d'Agoult y de pie Hector Berlioz, Niccolò Paganini, y Giacomo Rossini

Entre sus novelas de más éxito destacan "El compañero de Francia" (1840), "Consuelo" (1842-43) y "Los maestros soñadores" (1853)

George Sand amó al compositor y pianista polaco Frédéric Chopin, con quien vivirá diez años

En el monasterio de Valldemossa, en Mallorca, George Sand pasó el invierno de 1838 con sus hijos y Chopin.
Chopin se encontraba enfermo de tuberculosis y esperaban que aquel lugar mejorase su dolencia.
Este viaje fue luego descrito en su libro "Un invierno en Mallorca" (Un hiver à Majorque), publicado en 1855.

El hermoso lugar puede visitarse, pues hoy en día es un museo dedicado a ambos artistas, conservando el mobiliario de entonces, incluído el piano en el que Chopin interpretaba su música.



Pequeño puerto pesquero de Valldemossa


Pese a la belleza del lugar, la estancia de la pareja no fue muy agradable por culpa de la hostilidad de los vecinos, todo ello queda reflejado en Invierno en Mallorca, la obra que Sand escribió durante aquellos meses

Entre sus obras de teatro y autobiográficas se encuentran "Historia de mi vida" (Historie de ma vie, 1855), "Elle et Lui" (Ella y él,1859) donde cuenta su relación con Musset; "Journal Intime" (obra que se publicara póstumamente en 1926), y "Correspondencia."
Además, George Sand escribió varios textos acerca de críticas literarias y políticos.
